A Semente da Serpente - Em Resposta às Críticas Contra William Branham

17/03/2012 16:51


(Foto meramente ilustrativa)

O texto abaixo é uma cópia na íntegra a uma resposta elaborada por mim a um blogueiro que tem se esforçado para contestar cada doutrina pregada pelo profeta de Deus, o irmão William Marrion Branham, chamando-o de falso e herético, ao publicar matérias visando vituperar o ensino e a imagem do profeta de Deus. Dessa vez o ensino do qual foi alvo de crítica e de escarnecimento foi sobre a semente da serpente. O editor se amparava na escritura de Gênesis 4:1 onde diz: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então disse: Adquiri um varão com o auxílio do Senhor”. Outros irmãos publicaram seus comentários em defesa da Mensagem abordando vários assuntos envolvendo esse tema, e assim, tomei a liberdade de escrever alguns comentários de forma mais resumida, não para esclarecer aquele blogueiro, mas a algum outro leitor que por ventura pudesse estar interessado em compreender o assunto mais a fundo. Ao final desses meus comentários o leitor poderá ver aqui o link do artigo publicado, caso queira ver por si mesmo tanto as críticas como os esclarecimentos dados pelos nossos irmãos. E caso o leitor que esteja lendo essa minha resposta às críticas contra o profeta de Deus ainda não tenha conhecimento sobre esse ensino, eu espero que pelo menos em parte isso possa ajudá-lo.

 

O entendimento que o irmão Branham obteve de Deus acerca das Escrituras Sagradas de Gênesis 3 relacionado ao pecado original e a queda do homem, ao mesmo tempo em que contrapunha com o ensino oficial dos seminários teológicos, abriu definitivamente a compreensão do tema para a Noiva eleita do tempo do fim. O simples fato da matéria aqui publicada ter tratado dessa revelação divina como “ensino esotérico” e “bizarrice”, ilustra a extrema dificuldade vivida pelo sistema denominacional em não poder compreender e muito menos aceitar o que o profeta de Deus veio a nos revelar. Porém a meu ver, o que deve realmente ser levado a escrutínio aqui, não é o que William Branham ensinou como tem sido proposto por esse blog, mas sim o quanto Satanás tem se esforçado para combater essa Mensagem utilizando todos os meios possíveis, demonstrando o valor e o poder que há nesse ministério, ao respaldar assim as palavras de um filósofo que certa vez disse: “Mede-se a grandeza de uma idéia pela resistência que ela provoca”.

 

Mesmo em seus dias, os grupos mistos das várias denominações com os quais William Branham lidava possuíam dificuldades para entender o tema da semente da serpente. Certa vez em abril de 1961, houve uma tentativa frustrada de alguns ministros reunidos em Chicago para combatê-lo e desafiá-lo sobre a semente da serpente e outros de seus ensinos; porém antes que qualquer passo fosse dado por eles, o profeta se adiantou revelando a todos o seu conhecimento do intencionado ardil que lhe havia sido antecipadamente mostrado pelo Senhor, constrangendo a todos ao ponto de fazê-los desistir.

 

Como alguns irmãos aqui já puderam detalhar, a serpente no Jardim do Éden não era um réptil antes de ser amaldiçoada, mas sim um mamífero, conforme o irmão Branham nos ensinou e pôde demonstrar através das Escrituras. Em Gênesis 1:24-25 (ARA) entre os animais criados por Deus é feito uma clara distinção entre os mamíferos - chamados tanto de animais “selváticos” como “domésticos” - dos répteis; e em seguida em Gn 3:1 a serpente é apresentada como o mais sagaz dentre todos os animais selváticos (mamíferos) e não dentre os répteis. Ela não era um animal rastejante até ser amaldiçoada por Deus. Até então ela possuía membros, andava ereta e mais do que isso: ela podia perfeitamente se comunicar com o ser humano. O diálogo da mulher com a serpente não é um pequeno conto de fábulas de histórias infantis onde animais falam com seres humanos. A SERPENTE REALMENTE PODIA FALAR.

 

E as Escrituras usam em Gênesis uma linguagem alegórica para o pecado cometido pela mulher após ser seduzida pela serpente que foi o “comer o fruto”, cuja mesma figura de linguagem foi usada mais tarde por Salomão em Provérbios 30:20 para se referir ao ato sexual: “Tal é o caminho da mulher adúltera: come (referindo-se ao sexo) e limpa a boca, e diz: Não cometi maldade”. Salomão também usou essa figura de linguagem para se referir à relação sexual entre o marido e sua esposa em um outro livro seu chamado Cântico dos Cânticos

 

Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar.

 

Levanta-te vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas. Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos excelentes!

(Cantares 2:3 e 4:16).

 

Essa foi exatamente a causa do pecado no jardim. E sem nenhum sentimento de remorso pelo seu ato, a mulher em seguida vai à busca do seu marido para também “comer do fruto”. Porém o resultado dessa vez foi inesperado. Ambos em pleno coito percebem sua nudez e envergonham-se de si mesmos e tratam de se cobrir.

 

Quando o Senhor Deus se aproxima do casal e os questiona porque se escondiam Dele, Deus que é onisciente, sabia na verdade o que havia acontecido. Em resposta à Sua pergunta, Adão culpa à sua esposa por ter lhe dado o fruto para comer, e essa por sua vez culpa a serpente por tê-la seduzido. Finalmente ao dirigir-se àquele animal, muito parecido com o ser humano, Deus então começará a lidar com um de cada vez visando tratar diretamente com a causa do pecado cometido que foi o sexo, e dando a cada um deles uma punição resultante do próprio ato em si, ou seja, Deus irá direto à raiz do problema.

 

Gn 3:13: “Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste (O que a serpente fez? Ela se relacionou sexualmente com a esposa de Adão) maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; (ou seja, ela deixará de ser um mamífero) rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida”. O mesmo significado da palavra “ventre” aqui também será usado posteriormente por Salomão em Cântico dos Cânticos para se referir à genitália masculina e feminina.

 

A sua mão cilindros de ouro, embutidos de jacintos; o seu ventre, como alvo marfim, coberto de safiras.

 

O teu umbigo é taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre é monte de trigo, cercado de lírios

(Cantares 5:14 e 7:2)

 

Portanto Deus aqui está indo direto ao pecado cometido e sentencia a serpente pela sua ação fazendo um contraste do que ele “comeu” com o que doravante irá “comer” dizendo: “Porque tu comeste do fruto com a mulher agora tu comerás o pó”.

 

Depois então Deus irá falar sobre coisas que sucederão mais tarde como resultado do pecado. Gn 3:15: “Porei inimizade entre ti e a mulher...” De que maneira a serpente poderá ficar em inimizade com a mulher sendo que ela será amaldiçoada a se rastejar para sempre? Que mal ela poderá agora lhe causar? Essa inimizade que a mulher terá não será exatamente com a serpente, mas com o seu filho. “...entre a tua descendência e o seu descendente”. Deus está fazendo uma declaração contundente: mesmo a serpente agora estando amaldiçoada e sem mais poder repetir o que fez, ela deixará uma descendência, uma semente com o que ela conseguiu fazer com a esposa de Adão. A mulher ficaria grávida, e como aceitou ser seduzida pela serpente ela levará agora consigo o fruto desse ato. O sangue de um animal não pode se misturar com o sangue humano, mas o sangue da serpente antes de ser amaldiçoada pôde. E Deus está dizendo que como uma punição para a mulher, Ele permitirá que a semente da serpente sobreviva. Deus não irá matar essa descendência. Ele a deixará viver. E essa semente trará diretamente à mulher uma “inimizade”, ou seja, muitos problemas tais como brigas, ciúmes e até mesmo a morte em sua própria família. Porém depois haverá também uma outra inimizade com um futuro descendente da mulher (Jesus Cristo) que apesar de ser perseguido sairá vitorioso. “...Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Essa, como todos sabemos, é a primeira profecia messiânica mencionada na Bíblia.

 

Essa revelação dada pelo profeta de Deus é um golpe duro para um arminianista que crê cegamente que a salvação está à disposição de todos aqueles que simplesmente a desejarem, quando o apóstolo Paulo ao se referir à semente da serpente fala dela como um vaso de ira preparado para a perdição (Rm 9:22). Ao contrário dos eleitos de Deus, essa semente é irreconciliável e está destinada à perdição desde o seu nascimento. Salmo 58:3: “Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras. Têm peçonha semelhante à peçonha da serpente; (Por quê? Porque eles são como o seu pai!) são como a víbora surda, que tapa os seus ouvidos”. A despeito de essa semente ser muito religiosa, ela “tapa os seus ouvidos” para a verdade e não se rende à Palavra revelada de Deus. Porém devido ao pecado original, nem os eleitos de Deus podem ser reerguidos de sua posição decaída a menos que o Senhor mesmo derrame de Sua graça sobre eles, porque todos receberam a herança do pecado de seus pais, e, como eles, carecem de Sua glória.

 

Em seguida o Senhor Deus volta-Se para a mulher e profere os resultados decorrentes do seu pecado e de suas conseqüências, tratando diretamente do problema da mesma forma como fez com a serpente. Gn 3:16. “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos...” Deus está aqui fazendo uma promessa à mulher de que lhe auxiliaria a gerar filhos, mas que ela sofreria com isso. A mulher já estava grávida da serpente e de seu marido, no entanto, os sofrimentos do parto veriam quando ela estaria prestes a dar à luz a essas duas sementes.

 

“...o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”. Deus não está falando de nenhuma outra coisa aqui a não ser da LIBIDO SEXUAL. Quando sua libido foi despertada e satisfeita com a serpente, sua cobiça tornou-se incontrolável e imediatamente desejou também satisfazer-se com o seu marido, e agora esse desejo que lhe foi despertado permaneceria vivo nela; entretanto, como a serpente agora foi amaldiçoada, seu desejo somente poderia ser satisfeito com o seu marido, o seu legítimo possuidor, e também seria dessa forma que o casal geraria posteriormente os seus outros filhos. Quanto a Adão, o Senhor declara que por ter dado ouvidos à voz de sua mulher e comido o fruto, toda a terra seria amaldiçoada e que ele deveria sofrer para adquirir o seu sustento.

 

Gn 3:20: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos”. Após as palavras de Deus, Adão compreendeu que como agora sua esposa levava consigo uma outra semente que não era a dele, ele não poderia ser visto como o pai de todos os homens, e assim passou a chamar a sua esposa de mãe de todos os seres humanos, pois seria dela propriamente que toda a raça humana descenderia, tanto os justos como os ímpios.

 

E é incrível a forma como essa declaração feita por Adão vem sendo hoje confirmada pela ciência que desde os anos 80 tem realizado um trabalho de garimpagem genética no qual permitiu aos cientistas concluírem com grande precisão um estudo que comprova que todos os seres humanos hoje existentes possuem uma ancestral feminina em comum chamada por eles de Eva mitocondrial; porém existe uma certa dificuldade por parte dos estudiosos para se obter o mesmo grau de confiabilidade quando se refere a detectar um único ancestral masculino. Embora eles aleguem ter encontrado um ancestral africano denominado como Adão do cromossomo Y, no qual a raça humana possa ter a uma raiz em comum, não há ainda uma evidência sólida e segura que aponte a família humana como descendente de um único só ancestral masculino como no caso da Eva mitocondrial, após ter sido encontrado no genoma humano traços também de um ancestral hominídeo.

 

Gn 4:1: “Coabitou o homem com EVA, sua mulher”. Aqui está uma declaração da Bíblia que tem passado por alto por grandes expoentes da teologia e que somente agora por um profeta vindicado é que podemos apreender. Essa é a primeira vez que as Escrituras se referem à esposa de Adão não simplesmente como “mulher” como até então era mencionada, mas com o nome que o seu marido lhe atribuiu, “Eva”, que como ele mesmo disse, significa “mãe de todos os seres humanos”; isso porque embora Adão estivesse cumprindo com as suas obrigações como o legítimo marido de sua esposa como o Senhor lhe ordenara, sua mulher já estava grávida e agora era “Eva”, mãe de duas sementes das quais estava prestes a dar à luz. Observe que ninguém estará em plenas condições de entender Gênesis 4 se não compreender o que aconteceu em Gênesis 3, e assim aquilo que poderia parecer tão “óbvio” para alguns, passa na verdade a ser uma prova patente de sua ignorância.

 

Ao contrário do que muitos possam pensar, não é raro uma mulher dar a luz em uma mesma gestação a dois filhos de pais diferentes, no que a ciência chama hoje de “superfecundação heteropaternal”. Ainda é muito notório e conhecido o caso da prostituta francesa Yvette Landru que deu à luz a trigêmeos, porém cada bebê de um pai diferente, sendo um negro, um branco e o outro chinês.

 

 

Outro caso conhecido ocorreu na Suécia quando o marido ao saber da traição de sua esposa divorciou-se dela mesmo já estando grávida dele. Porém para a surpresa de todos, ela deu à luz dois bebês de cores diferentes, sendo um branco e o outro negro. A mãe exigiu na justiça de Estocolmo que o seu ex-marido pagasse a ela uma pensão alimentícia pelas duas crianças, porém sendo ele branco contestou em pagar pelo bebê de cor negra alegando que não poderia ser seu filho.

 

 

A ciência afirma que o sêmen pode estar disponível de dois até três dias no útero após uma relação sexual para fecundar um óvulo, e que até mesmo mais de um pode ser fecundado.

 

“...Esta concebeu e deu à luz a Caim; então disse: Adquiri um varão com o auxílio do Senhor. Depois deu à luz a Abel, seu irmão”. Exatamente como Deus havia predito, Eva sofreu dores terríveis devido ao parto e com muito sofrimento deu à luz a gêmeos, porém um era filho com o seu marido Adão, Abel, enquanto que Caim era semente da serpente. Ao nascer Caim, Eva agradece ao Senhor, o doador da vida, por permitir que ela não somente desse à luz ao bebê, mas também por Ele ter conservado a Sua Palavra ao consentir que ele vivesse, mesmo sendo Caim filho da serpente, soubesse ela disso ou não. A propósito, nenhuma mãe aceita admitir a hipótese de que algum filho seu possa vir a ser um vaso de ira preparado para a perdição. Para uma mãe todos os seus filhos são de Deus. Porém é pelos frutos que se conhece verdadeiramente a árvore e não demoraria muito até que Caim deixasse manifestar a sua verdadeira natureza.

 

Já crescidos, ambos os irmãos ofertam ao Senhor, porém Deus Se agradou somente de Abel e da sua oferta, ao passo que de Caim e da sua oferta não se agradou. Então Caim ao deixar descair-lhe o seu semblante, é tomado por um acesso de fúria e ciúmes por Abel ao ponto de intencionalmente matá-lo, cometendo assim o primeiro homicídio da humanidade. Suas obras eram más como as de seu pai que era do maligno (1 Jo 3:12) Com isso, se confirmou as Palavras de Deus de que haveria inimizade entre a mulher e a serpente por meio da semente que ela lhe deixou.

 

Depois de Adão conhecer novamente sua esposa, essa lhe dá à luz Sete dizendo: “Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel que Caim matou”. Eva está aqui agora com suas palavras excluindo Adão da paternidade de Caim ao não reconhecê-lo como um descendente direto dele, e faz um contraste ao se referir a Sete como sendo um “outro descendente”, ao invés de “mais um”, caso todos fossem filhos do mesmo pai. Em nenhum lugar na Bíblia é mostrado que Caim fosse filho de Adão e até a carta de Judas menciona Enoque como o sétimo filho depois de Adão excluindo Caim como filho seu: Adão, Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jared, Enoque (Gn 5:1-21) A ausência de Abel na lista dos descendentes de Adão se deve ao fato dele ter morrido antes de deixar descendente, porém mesmo Caim ter tido uma descendência, embora toda ímpia, não foi incluído na lista da descendência justa de Adão e que invocava a Deus simplesmente porque não era o seu filho. O fato de Caim ter assassinado Abel não é o motivo como querem os estudiosos dele não ser mencionado na descendência de Adão.

 

O apóstolo Paulo fez uma advertência para a igreja tomando o pecado no jardim como um exemplo quando disse em 2 Coríntios 11:2-3: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. Paulo aqui está fazendo um contraste do que a serpente fez com Eva com o que Satanás quer fazer com a Igreja hoje, onde assim como a serpente se apresentou à Eva como um “outro marido” no lugar de Adão para tirar-lhe a virgindade antes dele, assim Satanás está tentando apresentar à Noiva virgem de Jesus um outro evangelho que possa corrompê-La e assumir o lugar de Jesus antes que Ele venha levá-La para a Ceia das Bodas.

 

Este conhecimento do pecado original como foi revelado pelo irmão Branham foi algo que com o passar dos séculos foi caindo ao esquecimento, restando apenas alguns registros um tanto distorcidos em livros apócrifos como em “Apocalipse de Abraão”, que além de dizer que a serpente possuía mãos e pernas como homem mencionava que a causa da queda de Adão e Eva ocorreu por meio do pecado sexual.

 

Também existe um registro no Proto-Evangelho de Tiago onde no capítulo 13:1 está escrito:

“Ao chegar Maria ao sexto mês de gravidez, voltou José de suas construções e, ao entrar em casa, deu-se conta de que ela estava grávida. Então, feriu seu próprio rosto, jogou-se no chão sobre uma manta e chorou amargamente, dizendo: ‘Como é que me vou apresentar agora diante de meu Senhor? E que oração direi eu agora por esta donzela, pois que a recebi virgem do templo do Senhor e não a soube guardar? Será que a história de Adão se repetiu comigo? Assim como no instante em que ele estava glorificando a Deus veio a serpente e, ao encontrar Eva sozinha, a enganou, o mesmo me aconteceu’.”

O livro sugere que José pensou ter encontrado Maria grávida de outro homem assim como ocorreu com Adão ao ter a sua mulher sido deflorada no Éden pela serpente.

 

Porém o irmão Branham nunca tomou conhecimento de qualquer desses relatos e nunca os mencionou para defender essa revelação que ele recebeu única e exclusivamente de Deus. Tudo isso foi escondido dos olhos dos sábios e entendidos e prometido ser revelado somente agora para os filhos de Deus nos últimos dias. E louvamos a Deus por nos permitir hoje compreender essas coisas fazendo de nós despenseiros dos Seus mistérios em meio a uma geração incrédula e confusa.

 

Eu estou satisfeito com o que tenho escrito aqui embora muito mais ainda pudesse ser dito, mas creio no momento que isso tudo somado com o que outros irmãos tem comentado, possa ajudar ao leitor a obter um entendimento mais abrangente sobre o tema, nunca porém esquecendo que esse é apenas um dentre tantos mistérios que o Senhor nos tem revelado por meio de seu profeta, o irmão Branham. A Mensagem restaurada não se resume só nisso, e mesmo que o leitor possa algum dia se render a essa verdade, saiba que há muito mais ainda que precisa ser compreendido. Que o Senhor possa te abençoar.

 

Diógenes Dornelles

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Data: 19/02/2013

De: Diógenes

Assunto: O Oleiro é soberano naquilo que faz

Bem, a teologia arminianista não possui subsídios para opor-se à irrefragável realidade da existência de uma semente que não pode ser salva, visto já estar condenada desde o seu nascimento. Se o problema aqui é contextualização, basta-nos simplesmente voltarmos alguns versículos atrás quando Paulo diz que Deus amou Jacó e aborreceu Esaú, mesmo quando não havia nenhuma obra feita por nenhum deles, para que ficasse patente de que a eleição é um ato totalmente soberano de Deus e não o resultado de alguma ação que justificasse a salvação de um e a perdição de outro. Portanto o critério usado por Deus não estava nas obras, mas na natureza de cada um. Concordo que Deus fez o homem perfeito, mas a semente da serpente foi infiltrada na criação por Satanás pervertendo a criação original de Deus. Portanto os filhos da perdição não são exatamente predestinados, mas sim DESTINADOS à ira, isso porque os eleitos possuem uma representação na mente divina desde a eternidade enquanto que a semente da serpente NÃO possui, embora Deus soubesse de antemão que ela estaria imiscuída entre os filhos de Deus. Jesus nos ensinou que Aquele que plantou o trigo NÃO FOI O MESMO QUE PLANTOU O JOIO, e Ele também disse: “Toda a planta que o Meu Pai celestial NÃO PLANTOU será arrancada”. Quando Deus diz em Isaías 57: 16 que há almas que Ele fez, subentende-se também de que há almas que Ele não fez. Deus não tem o desejo de que alguém se perca, porém Ele já sabia por presciência que a semente da serpente jamais se arrependeria de seus atos e por conseqüência tornam-se vasos de ira preparados sim para a perdição. Quanto aos textos gregos existem na verdade duas palavras. A supracitada “katertismena” (a preferida do exegeta Albert Barnes e outros) tem o sentido de “reparado”, “remendado”, “retocado”, “reformado”, “reconstituído”, denotando algo que teve que ser reservado a um determinado fim por força de sua forma original não propiciar um uso mais adequado. Assim, Deus ao ver a semente da serpente de antemão, teve que adequá-la a um fim específico condizente com a sua natureza que é intratável e inconversível, tolerando-os longanimamente. A outra palavra é “katartizo”, que de acordo com Strong, possui o sentido de “fabricado”, “formado”, “construído”, “ajustado”, “composto”, “forjado”, “emoldurado”, mostrando que o oleiro fez INTENCIONALMENTE aquele vaso já com uma finalidade específica estabelecida em sua mente. Ele já determinou de antemão o que e como fazer e ele o faz, como muito bem nos retrata Provérbios 16: 4 sobre as ações de Deus: “O Senhor FEZ TODAS AS COISAS PARA DETERMINADOS FINS, e ATÉ O PERVERSO para o dia da calamidade”. É por isso que Paulo diz que o vaso feito não pode discutir com o oleiro, porque a ele não lhe é dado o direto de determinar o que o oleiro deve fazer, e da mesma maneira Deus tem soberanamente todo o direito de fazer livremente o que Ele quiser.

Data: 19/02/2013

De: Diógenes

Assunto: Nós conhecemos todos os argumentos daqueles que discordam

Agora, existem pessoas hoje mesmo que tropeçam na semente da serpente. Mas a Noiva não, [“Amém”] por que Ela diz: “Aleluia, eu sei que nós estávamos todos misturados e eu acho que eu estava mais misturado do que eu pensava que estivesse, mas... Aleluia! Não importa, porque Ele é o grande desmisturador”. [“Amém”] Oh, eles se sentem insultados se você prega sobre a semente da serpente.
O Corpo do Senhor (4/09/1983) § 106 – Lee Vayle

Eu sinceramente não desejo dedicar nenhum espaço aqui para alguém redargüir os seus arrazoamentos do porque discorda do ensino de William Branham. Nós conhecemos todos os tipos de desculpas e explicações dadas por aqueles que divergem do assunto, e sendo assim, não há nenhuma necessidade de alguém querer repeti-las aqui, como se nós as desconhecêssemos. O artigo escrito na época não foi publicado com o intuito de esclarecer a todos, visto que ele não abrangeu todo o assunto, e isso porque cremos que William Branham foi muito bem claro em seu livro “Uma Exposição das Sete Eras da Igreja”, não havendo de nossa parte o desejo de outra vez repetir tudo o que foi escrito de maneira tão explícita no referido livro. Se alguém desconhece a obra e as explicações sobre este assunto, basta escrever para a Gravações “A Voz de Deus” e solicitar uma cópia. De nossa parte não há mais nada que possamos fazer.

P.S.: Este espaço está reservado somente para comentários e não para fazer perguntas ou tirar dúvidas; para isso dispomos de uma janela própria no menu principal em "Duvidas ou Pedidos", onde lá você pode expor suas questões sobre essa matéria ou algum outro assunto e dentro do possível estaremos respondendo.

Data: 06/03/2013

De: Régerson

Assunto: Para psiquiatra, doutrina da “dupla predestinação” prejudica a mente

O psiquiatra cristão Timothy R. Jennings, em seu livro Simples Demais: Um modelo bíblico para a cura da mente[i], afirmou que a doutrina da dupla predestinação não faz bem à saúde mental.

No capítulo 14, intitulado “O Caminho da Morte”, Dr. Jennings explica que a verdade divina entra em nossa mente através da razão e da consciência e que, por isso, “Satanás faz tudo o que pode para impedir que a verdade de Deus alcance nosso entendimento”, pois, “sem a razão e a consciência, somos incapazes de compreender a verdade e, portanto, impotentes em nossa luta pela liberdade” do “eu” e do poder do pecado[ii].

Segundo o autor, um dos métodos que o inimigo se utiliza para destruir a razão, a fim de que os outros não conheçam toda a verdade sobre Deus, “é convencer as pessoas a crer em antíteses[iii] e em coisas que não fazem sentido”[iv]. Afinal, o desconsiderar a razão, aceitando crenças diferentes que não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, faz parte de “um comportamento destrutivo” que gradualmente debilita a consciência, “de modo que ela deixa de ser sensível à quebra da lei divina do amor e da liberdade”[v].

Entre as “crenças que se excluem mutuamente” e que “destroem a razão”, o Dr. Jennings coloca a dupla predestinação, por ela ser uma antítese, que não faz sentido algum. Para ele, a doutrina contraria a verdade sobre o método divino de usar o amor e a liberdade para salvar e curar a mente do ser humano.

Essa doutrina também é prejudicial à razão porque apresenta um Deus contraditório e sádico, que em Seu amor [que amor?] escolhe quem irá se perder [como amar sem ser livre para amar?]. De acordo com o escritor, isso é uma óbvia contradição, e que faz nossa parte racional do cérebro ser enfraquecida, de modo que damos terreno às forças do mal (cf. Fp 4:8; 1Pe 5:8).

Veja a seguir o trecho completo extraído do livro Simples Demais: um modelo bíblico para a cura da mente:

“Um dos métodos que Satanás usa para destruir a razão é convencer as pessoas a crer em antíteses e em coisas que não fazem sentido. Para atingir esse alvo, ele as influencia a desconsiderar a razão, para que aceitem duas coisas que não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Por exemplo, Satanás contraria a verdade que Deus é amor, levando-nos a crer que Ele escolhe quem se salvará e quem se perderá, insistindo em que não temos livre-arbítrio nessa questão. Como já vimos[vi], o amor não pode existir sem liberdade. Portanto, as duas crenças se excluem mutuamente. As duas não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, e a única maneira de acreditar em ambas é renunciando à razão. Numa situação como essa, racionalizamos a contradição, dizendo: ‘Aceito isso pela fé’, o que, conforme já vimos[vii] simplesmente não é fé”[viii].

Perceba que para esse médico, a “racionalização” calvinista para explicar o ato de um Deus de amor predestinar outros para arderem no inferno, não pode ser chamado de “fé” (e muito menos de “paradoxo”[ix]). Isso é uma flagrante antítese que, se for nomeada de “paradoxo” apenas para torná-la mais “coerente”, prejudicará consideravelmente nosso lado racional, o que trará sérios prejuízos à nossa espiritualidade.

Além de agredir a razão, tal doutrina que mostra um “Deus de amor predestinando pessoas para fazerem as coisas que Ele não ama”, ou “um Deus de amor que predestina as pessoas para odiarem”, é totalmente antibíblica à luz de muitos textos bíblicos que pude apresentar ao leitor em diversos artigos no blog do “Na Mira da Verdade” (veja, por exemplo, o artigo “Deus não predestinou crianças para serem sacrificadas aos ídolos pagãos”, clicando aqui. Poderá também ler o post “Deus não tem culpa de o Diabo ser Diabo” ao clicar aqui.)

Portanto, Samuele Bacchiocchi estava com toda razão quando argumentou em seu livro Crenças Populares:

“Se fosse verdade que o destino eterno de cada ser humano já foi decretado de antemão por eleição divina, então poderíamos perguntar: por que Deus permite que cristãos caiam e sejam tentados a pecar, se Ele próprio poderia guardá-los de cair? Se a graça irresistível de Deus garante que uma pessoa salva seja sempre salva, por que Sua graça também não impede essa pessoa de pecar desde o início? É muito mais racional crer que Deus estimula uma reação de fé e amor no coração humano e depois concede o poder de escolha para aceitar ou rejeitar o Seu dom de salvação” [x].

Que você e eu, amigo(a) leitor(a), abandonemos toda e qualquer crença irracional que, longe de ser baseada na fé bíblica, que é apoiada em evidências (cf. Rm 12:1; Hb 11:1), se constitui (como a doutrina da dupla predestinação) em uma antítese, que prejudica a razão e nosso discernimento espiritual.

Sei que não é fácil abandonar um conceito que alimentamos por muito tempo. Porém, em Seu amor o Senhor quer que você e eu estejamos abertos às novas verdades que Ele revela progressivamente (Pv 4:18), porque é através delas que Deus irá nos curar e salvar.

Data: 07/03/2013

De: Diógenes

Assunto: Saudável loucura!

Vou lhe dizer o que realmente prejudica a mente. É alguém dar ouvidos a um arminianista inchado que presunçosamente alega que Deus não deveria fazer dele uma marionete, mas que ao mesmo tempo tenta a todo custo fazer de Deus uma marionete em suas mãos, dizendo a Ele o que deveria fazer.
Vou lhe dizer o que pode te deixar demente e alienado: é ouvir alguém que tenta torcer o braço de Deus querendo substituir os ditames Dele pelos seus próprios só porque não consegue acomodar em sua degenerada teologia os conselhos eternos de Deus.
Vou lhe dizer o que pode te deixar louco e desvairado: é deixar de ouvir um profeta vindicado por Deus e cheio do Espírito Santo enviado a nós nesta última era da Igreja revelando-nos Sua Palavra sem os ismos criados pelos homens, para dar ouvidos a uma geração incrédula que por amor a um sistema denominacional falido se vendeu a homens que com seus muitos graus hibridaram a Palavra de Deus com os seus arrazoamentos.
Vou lhe dizer um dos sinais da grande paranóia desta era: é pessoas que se dizem cristãs mas que estão cegas demais para perceberem que sequer experimentaram o novo nascimento, deixando de confessar a Palavra de Deus para defender teses de doutores e pseudopsiquiatras ditos “cristãos” que desconhecem a sua própria psique mas que mesmo assim pensam poder tratar a dos outros.
Vou te dizer o que é realmente loucura: é um vaso tentando dizer para o Oleiro: “porque me fizeste assim?” como se ele fosse mais sábio do que Aquele que lhe fez.
Vou te dizer o que é realmente contrário e destrutivo à razão: é deixar a Palavra onde Deus nos diz: “Vinde pois e arrazoemos” para seguir a do homem que diz: “Vinde Deus e arrazoe comigo”.
Vou te dizer o que é realmente “simples demais”. É vermos a Sua Parousia manifestada em simplicidade operando agora mesmo uma obra em meio à Sua Igreja enquanto que outros que dizem estar atentos para o que irá acontecer no futuro não conseguem ver o que está sendo feito agora mesmo, justamente por ser simples demais para que enxerguem.
Quer uma prova de delírio? É ver pessoas que alegam ter a sua fé baseada em alguma evidência escriturística combater a própria Palavra na qual eles reclamam se apoiar.
Quer outra prova de loucura? É dar ouvidos a uma mulher que insanamente diz que Deus pode estimular uma reação de fé em alguém com a finalidade de salvá-la deixando depois ao pecador o critério de escolha, anulando assim a Escritura que nos ensina que Deus sempre conclui aquilo que começa efetuando no pecador não somente o querer, mas também o realizar. (Fl 2:13; 1 Ts 5:24)
A insanidade dos filhos dessa era é pior do que a de Nabucodonosor quando Deus o fez regredir à brutalidade, porque ao menos mais tarde ele recobrou a sua consciência ao ponto de aprender a sua lição deixando Deus ocupar o Seu devido lugar sem mais tentar dizer-Lhe o que fazer, enquanto hoje vemos uma raça híbrida se levantando para desafiar a Palavra de Deus e ao mesmo tempo se dizendo Seu representante. Essa é a loucura das loucuras!
Mas ao invés de enxergar a sua própria loucura, preferem dizer que nós somos os loucos porque deixamos de seguir o que eles dizem para seguir o que Deus diz: “Se alguém dentre vós se tem por sábio neste século, faça-se de louco para se tornar sábio”. E o que se faz de louco para esse mundo a fim de se ter alguma sabedoria é aquele que se rende a toda a Palavra de Deus sem discutir nada do que Ela diz, mesmo tendo os “cientistas cristãos” te dizendo o contrário. Mas se para eles somos loucos é porque estamos no caminho certo.
E como dizia o profeta de Deus, se estamos loucos, deixe-nos assim, porque estamos muito mais felizes e saudáveis agora em nossa “loucura” do que quando tínhamos nossas mentes perfeitas.

Data: 07/03/2013

De: Régerson

Assunto: Ordenação feminina

Vc gosta de contexto então deve levar em consideração o que diz o Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos seus dias. A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem.
devemos interpretar tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1Cor. 11:2-16).
E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras, nos dias de culto, já que elas não podem expressar-se em público.
Paulo falou numa época (ver 1Cor. 14:34) em que era “vergonhoso” (conferir 1Cor. 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado).
Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa - Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas - Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Fil. 4:3).

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